Além de desviar dos bueiros da Light, cariocas agora se preocupam com os da CEG. Centro e Copacabana estão em risco
Rio - Como se não bastassem os bueiros da Light, cariocas agora estão de olho nas tampas da CEG. O estado da rede subterrânea da companhia no Centro e em Copacabana representa perigo aos pedestres. Para alertar sobre o risco, O DIA convidou e vários leitores aceitaram colar o adesivo ‘bueiro-vulcão’ nos pontos onde o subsolo representa perigo.
O turista espanhol Indalécio Giraldez, 70, conta que as explosões têm muita repercussão fora do País. “Acompanhei alguns casos pela mídia internacional. Está pegando mal para o Rio”. Proprietário de casa em Santa Teresa, ele fez questão de colar o adesivo no bueiro da CEG que fica em frente ao Automóvel Club do Brasil, na Rua do Passeio.
“É preciso mostrar para a população quais bueiros correm risco para as pessoas não pensarem que todo a cidade se transformou em campo minado. Todos se sentirão mais seguros se souberem a localização desses bueiros, que deveriam ser sinalizados também pelo estado”, afirma Indalécio.
O estudante Gutemberg Santos, 21, que também colou adesivo, está indignado: “O custo da manutenção comparado ao ganho das empresas é mínimo”.
CEG garante que vai fazer manutenção
A CEG garante que vai fazer a manutenção dos dutos que cortam o Centro e Copacabana em 12 meses. A modernização da rede está prevista no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que a companhia aceitou assinar com o Ministério Público do Estado do Rio. O documento tem cláusula que prevê multa de R$ 100 mil para cada bueiro que explodir, a exemplo do que foi acertado com a Light.
De acordo com o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Rodrigo Terra, a assinatura do TAC deverá ocorrer na próxima semana, após reunião com o Crea-RJ. A CEG afirmou que só vai se pronunciar após assinar o documento.
Cuidado ao caminhar
O auxiliar administrativo Alexandre da Silva, 34, colou o adesivo na Rua da Quitanda. Ele trabalha por ali e anda desviando de bueiros. “Não sabia que os da CEG também poderiam explodir. A partir de agora, vou desviar deles também”, comenta Alexandre.
“É inadmissível que vazamentos na rede da CEG coloquem em risco a segurança da população”, critica o presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio, José Bismarck, que disse estar acompanhando o caso.
O Dia
Alexandre agora vai desviar de marcação feita na Rua da Quitanda | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Segundo o promotor Rodrigo Terra, metade da rede subterrânea da companhia no Centro e em Copacabana está em estado precário. No Centro, o subsolo das ruas do Passeio, Buenos Aires, do Rosário, da Quitanda e do Ouvidor está impregnado de gás. Qualquer fagulha pode causar explosão.O turista espanhol Indalécio Giraldez, 70, conta que as explosões têm muita repercussão fora do País. “Acompanhei alguns casos pela mídia internacional. Está pegando mal para o Rio”. Proprietário de casa em Santa Teresa, ele fez questão de colar o adesivo no bueiro da CEG que fica em frente ao Automóvel Club do Brasil, na Rua do Passeio.
“É preciso mostrar para a população quais bueiros correm risco para as pessoas não pensarem que todo a cidade se transformou em campo minado. Todos se sentirão mais seguros se souberem a localização desses bueiros, que deveriam ser sinalizados também pelo estado”, afirma Indalécio.
O estudante Gutemberg Santos, 21, que também colou adesivo, está indignado: “O custo da manutenção comparado ao ganho das empresas é mínimo”.
CEG garante que vai fazer manutenção
A CEG garante que vai fazer a manutenção dos dutos que cortam o Centro e Copacabana em 12 meses. A modernização da rede está prevista no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que a companhia aceitou assinar com o Ministério Público do Estado do Rio. O documento tem cláusula que prevê multa de R$ 100 mil para cada bueiro que explodir, a exemplo do que foi acertado com a Light.
De acordo com o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Rodrigo Terra, a assinatura do TAC deverá ocorrer na próxima semana, após reunião com o Crea-RJ. A CEG afirmou que só vai se pronunciar após assinar o documento.
Cuidado ao caminhar
O auxiliar administrativo Alexandre da Silva, 34, colou o adesivo na Rua da Quitanda. Ele trabalha por ali e anda desviando de bueiros. “Não sabia que os da CEG também poderiam explodir. A partir de agora, vou desviar deles também”, comenta Alexandre.
“É inadmissível que vazamentos na rede da CEG coloquem em risco a segurança da população”, critica o presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio, José Bismarck, que disse estar acompanhando o caso.
O Dia
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