terça-feira

Ipem lança selo holográfico com 8 itens de segurança


Intenção é dificultar que os taxistas piratas falsifiquem documentos de vistoria. Só equipamento especial faz a leitura

Rio - O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RJ) vai lançar nesta quarta-feira novo selo e certificado de vistoria, com dispositivos inéditos de segurança para os 36 mil táxis do estado — 31 mil só na capital. O objetivo é dificultar a ação de taxistas piratas que falsificam os documentos de aferição do órgão e até roubam para-brisas para instalar em carros irregulares.
Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia 
Desde segunda-feira, O DIA mostra a atuação de falsários de várias regiões, principalmente na Zona Norte, que ameaçam motoristas legalizados e passageiros. A polícia investiga a ligação dos ilegais com milicianos.

Tecnologia anti-fraude
Segundo a presidenta do Ipem-RJ, Soraya Santos, o novo selo conta com oito itens de segurança — o atual tem apenas três —, que só podem ser decifrados por equipamento holográfico, que lê imagens em três dimensões. Já o certificado de verificação taximétrica também possui hologramas e marca d’água para evitar adulterações.
“A cada ano nossos técnicos adaptam novas tecnologias para o sistema de vistoria anual, com a finalidade de inibir cada vez mais a ousadia dos falsos taxistas. Entre os oito itens secretos de segurança, há todo o histórico do carro, a começar pelos chassis”, ressaltou Soraya.
Ainda de acordo com a presidenta, o Ipem também passará a se basear apenas em um único cadastro com dados do responsável pelos táxis, que serão fornecidos pelas prefeituras. Hoje, há cadastros também do Detran. A intenção é impedir que veículos circulem com dupla autorização ou ilegalmente.
Mais flagrantes de ilegais
Nesta terça-feira, equipe de O DIA flagrou mais táxis piratas circulando na Zona Norte. Um deles, um Siena, com placa cinza (a de veículos regulamentado é vermelha) saía de posto de gasolina na Av. João Ribeiro, em Pilares. Já na Av. Pastor Martin Luther King Jr, em Inhaúma, um Palio estava estacionado sobre a calçada.

A 28ª DP (Campinho) investiga 13 placas suspeitas. Boa parte dos falsos taxistas, segundo denúncias recebidas pela polícia, seria ligada a paramilitares. Cobrando muitas vezes no ‘tiro’ (sem o taxímetro), uma corrida pode se tornar até cinco vezes mais cara. Os principais alvos das quadrilhas são idosos, gestantes, mulheres com crianças e deficientes físicos.
O Dia

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